Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 44
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 771-784, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421209

RESUMO

Resumo O artigo tem como objetivo estimar a incidência e o agravamento do problema de coluna (PC) durante a primeira onda da COVID-19 no Brasil, bem como investigar os fatores demográficos, socioeconômicos e as mudanças nas condições de vida associadas. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos, realizada entre abril e maio de 2020, como fonte de dados. Estimou-se o número e a distribuição dos entrevistados que desenvolveram PC e a dos que tiveram agravamento no problema preexistente, seus intervalos de 95% de confiança e o teste qui-quadrado de Pearson. Estimou-se também a razão de chance de desenvolver PC ou ter piora de problema preexistente por meio de modelos de regressão logística múltipla. O PC preexistente foi reportado por 33,9% (IC95% 32,5-35,3) dos entrevistados e mais da metade (54,4%; IC95% 51,9-56,9) teve piora do quadro. A incidência cumulativa de PC na primeira onda da pandemia foi de 40,9% (IC95% 39,2-42,7). Ser mulher, o aumento percebido do trabalho doméstico e o sentimento frequente de tristeza ou depressão foram associados a ambos os desfechos. Os fatores socioeconômicos não foram associados a nenhum dos desfechos. A alta incidência e agravamento do PC durante a primeira onda revelam a necessidade de estudos em períodos mais recentes, dada a longa duração da pandemia.


Abstract The article aims to estimate the incidence and worsening of back pain (BP) during the first wave of COVID-19 in Brazil, as well as to investigate demographic, socioeconomic factors and associated changes in living conditions. ConVid - Behavior Research, applied between April and May 2020, was used as data source. The number and distribution of respondents who developed BP and those who had a worsening of the preexisting problem, their 95% confidence intervals and Pearson's Chi-square test were estimated. The odds ratio of developing BP or worsening a preexisting problem was also estimated using multiple logistic regression models. Pre-existing BP was reported by 33.9% (95%CI 32.5-35.3) of respondents and more than half (54.4%; 95%CI 51.9-56.9) had worsened. The cumulative incidence of BP in the first wave of the pandemic was 40.9% (95%CI 39.2-42.7). Being a woman, the perceived increase in housework and the frequent feeling of sadness or depression were associated with both outcomes. Socioeconomic factors were not associated with any of outcome. The high incidence and worsening of BP during the first wave reveal the need for studies in more recent periods, given the long duration of the pandemic.

2.
Rev. bras. ortop ; 57(2): 334-340, Mar.-Apr. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1387992

RESUMO

Abstract Objective To access the possibility that higher degrees of disc degeneration lead to higher levels of pain and dysfunction. Methods Magnetic resonance imaging (MRI) scans of 85 patients with low back pain lasting for more than 12 weeks were evaluated, and the degree of disc degeneration was quantified according to the Pfirrmann grading system. The Pfirrmann degree in each disc space from L1-L2 to L5-S1, the maximum degree of Pfirrmann (Pfirrmannmax) between the lumbar discs, and the sum of Pfirrmann (Pfirrmann-sum) degrees were correlated (through the Spearman test) with the Oswestry Disability Index (ODI) and the Visual Analogical Scale (VAS) for pain. Results In total, 87% of the patients had moderate to severe lumbar disc degeneration measured by Pfirrmann-max, and the most degenerated discs were L4-L5 and L5S1. There was a week to moderate correlation regarding the Pfirrmann-max (r » 0,330; p» 0.002) and the Pfirrmann-sum (r » 0,266; p» 0,037) and the ODI, and the Pfirrmann scores in L1-L2 were correlated with the ODI and the VAS. Conclusion Patients with chronic idiopathic low back pain frequently have moderate to severe lumbar disc degeneration, which has a negative impact on the quality of life of the patients. Low degrees of degeneration in L1-L2 might be related with higher degrees of pain and of functional disability.


Resumo Objetivo Avaliar a possibilidade de maiores graus de degeneração discal levarem a maiores dor e disfunção. Métodos Exames de imagem por ressonância magnética (IRM) de 85 pacientes com lombalgia idiopática por mais de 12 semanas foram avaliados, sendo quantificado o grau de degeneração discal de acordo com a escala de Pfirrmann. O grau de Pfirrmann em cada espaço discal de L1-L2 a L5-S1, o grau máximo de Pfirrmann (Pfirrmann-max) entre os discos lombares, e a soma dos graus de Pfirrmann (Pfirrmann-soma) foram correlacionados (por meio do teste de Spearman) com o Índice de Incapacidade de Oswestry (IIO) e a escala visual analógica (EVA) de dor. Resultados No total, 87% dos pacientes tinha degeneração discal moderada ou acentuada medida pelo Pfirrmann-max, sendo L4-L5 e L5-S1 os discos mais degenerados. Houve uma correlação de fraca a moderada entre o Pfirrmann-max (r » 0,330; p» 0.002) e a Pfirrmann-soma (r » 0,266; p» 0,037) e o IIO, e entre o grau de Pfirrmann em L1-L2 e o IIO e a EVA. Conclusão A degeneração discal lombar moderada ou acentuada é frequente em indivíduos com lombalgia crônica idiopática, e tem um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. Pequenos graus de degeneração discal em L1-L2 podem determinar maior grau de dor e maior incapacidade funcional.


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Dor Lombar , Degeneração do Disco Intervertebral/diagnóstico por imagem , Disco Intervertebral/patologia
3.
Rev. bras. ortop ; 57(1): 41-46, Jan.-Feb. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1365737

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the impact of the severity of lumbar degenerative disease (LDD) on sagittal spinopelvic alignment. Methods In total, 130 patients (mean age: 57 years; 75% female) with LDD-associated low-back pain were prospectively included. The severity of the LDD was defined by the following findings on anteroposterior and lateral lumbar spine radiographs: osteophytosis; loss of of height of the intervertebral disc; terminal vertebral plate sclerosis; number of affected segments; deformities; and objective instability. The disease was classified as follows: grade 0-absence of signs of LDD in the lumbar spine; grade I - signs of LDD in up to two segments; grade II - three or more segments involved; grade III - association with scoliosis, spondylolisthesis, or laterolisthesis. Spinopelvic radiographic parameters, including pelvic incidence (PI), lumbar lordosis (LL), discrepancy between the PI and LL (PI-LL), pelvic tilt (PT), and sagittal vertical axis (SVA), were analyzed according to the LDD grades. Results The radiographic parameters differed according to the LDD grades; grade-III patients presented higher SVA (p= 0.001) and PT (p= 0.0005) values, denoting greater anterior inclination of the trunk and pelvic retroversion when compared to grade-0 andgrade-I subjects. In addition, grade-III patients had higher PI-LL values, which indicates loss of PI-related lordosis, than grade-I subjects (p= 0.04). Conclusion Patients with more severe LDD tend to present greater spinopelvic sagittal misalignment compared to patients with a milder disease.


Resumo Objetivo Avaliar o impacto da graduação da doença degenerativa lombar (DDL) sobre o alinhamento sagital espinopélvico. Métodos Ao todo, 130 pacientes (dade média: 57 anos; 75% do sexo feminino) com dor lombar associada a DDL foram prospectivamente incluídos. A gravidade da DDL foi definida pelos seguintes achados nas radiografias anteroposterior e de perfil da coluna lombar: osteofitose; perda de altura do disco intervertebral; esclerose na placa vertebral terminal; número de segmentos afetados; deformidades; e instabilidade objetiva. Os pacientes foram graduados segundo a DDL da seguinte maneira: grau 0-ausência de sinais de DDL na coluna lombar; grau I - sinais de DDL em até dois segmentos; grau II - envolvimento em três ou mais segmentos; grau III - quando associada a escoliose, espondilolistese ou laterolistese. Parâmetros radiográficos espinopélvicos, como incidência pélvica (IP), lordose lombar (LL), discrepância entre a IP e a LL (IP-LL), versão pélvica (VP), e eixo vertical sagital (EVS) foram analisados de acordo com os graus de DDL. Resultados Houve diferença nos parâmetros radiográficos comparando-se os graus de DDL, com os pacientes de grau III apresentando maiores valores de EVS (p= 0,001) e VP (p= 0,0005), o que denota maior inclinação anterior do tronco e maior retroversão pélvica do que os pacientes de graus 0 e I. Pacientes de grau III também apresentaram maiores valores de IP-LL, o que denota perda da lordose relativa ao valor da IP, do que pacientes grau I (p= 0,04). Conclusão Pacientes com DDL mais grave demonstraram uma tendência a maior desalinhamento sagital espinopélvico comparados com pacientes com graus mais leves.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Coluna Vertebral/patologia , Espondilolistese , Doença Crônica , Dor Lombar/classificação , Dor Lombar/radioterapia , Dor nas Costas , Espondilose
4.
Coluna/Columna ; 21(2): e234612, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1375245

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the epidemiological characteristics of postoperative infection in surgeries of the spine with instrumentation in our service, and whether there is a correlation between the rate of postoperative infection and the etiology of the indication for the primary surgical procedure. Methodology: A retrospective search through medical records of patients who underwent spinal surgery with instrumentation in our hospital between 2015 and 2019 was performed, and the ones that evolved with acute or chronic postoperative infection with need for surgical cleaning to resolve it were selected. Cases of non-instrumented surgery, primary infection of the spine (osteomyelitis and spondylodiscitis) and superficial infection of the surgical wound without the need for surgical cleaning were excluded. Results: The rate of postoperative infection was 11.6%. In this group of patients who evolved with this complication, most were submitted to surgery primarily for trauma (38.9%), followed by degenerative disease (30.8%), neoplasm (19.2%), and deformity (15, 4%). However, when we analyzed these patients comparing them with the total number of cases of spinal surgery with instrumentation performed in the period, we obtained a higher prevalence of infection in patients operated for deformity (17.6%), followed by degenerative disease (13%), neoplasm (11.4%) and trauma (9.9%). This difference did not prove to be statistically significant (p = 0.79), nor the correlation with sex and age. Conclusion: In our study, proportionally, there was a difference in the prevalence of postoperative infection according to the etiological indication, being higher in cases operated for deformity, mainly due to neuromuscular disease. Level of evidence IV; A case series therapeutic study.


RESUMO Objetivo: Avaliar as características epidemiológicas da infecção pós-operatória nas cirurgias com instrumentação da coluna vertebral no nosso serviço, assim como se há correlação entre a taxa de infecção pós-operatória e a etiologia da indicação do procedimento cirúrgico primário. Metodologia: Foi realizada uma busca retrospectiva por meio dos prontuários de pacientes submetidos a cirurgia da coluna vertebral com instrumentação em nosso hospital entre 2015 e 2019, e que evoluíram com infecção pós-operatória aguda ou crônica com necessidade de limpeza cirúrgica para sua resolução. Foram excluídos os casos de cirurgias não instrumentadas, casos de infecção primária da coluna (osteomielite e espondilodiscite) e casos de infecção superficial da ferida operatória sem necessidade de limpeza cirúrgica. Resultados: A taxa de infeção pós-operatória foi de 11,6%. Deste grupo de pacientes que evoluíram com essa complicação a maioria foi submetida a cirurgia primariamente por trauma (38,9%), seguido de doença degenerativa (30,8%), indicação oncológica (19,2%), e deformidade (15,4%). Porém quando analisamos esses pacientes comparando-os com o total de casos de cirurgia na coluna vertebral com instrumentação realizadas no período, obtivemos uma prevalência maior de infecção em pacientes operados por deformidade (17,6%), seguido de doença degenerativa (13%), doença oncológica (11,4%) e trauma (9,9%). Essa diferença não mostrou ser estatisticamente significativa (p=0,79), assim como a correlação com sexo e idade. Conclusão: Em nosso estudo, proporcionalmente, houve diferença na prevalência de infecção pós-operatória de acordo com a indicação etiológica, sendo maior nos casos operados por deformidade, principalmente em decorrência de doença neuromuscular. Nível de evidência IV; Estudo terapêutico de série de casos.


RESUMEN Objetivo: evaluar las características epidemiológicas de la infección postoperatoria en cirugías de columna con instrumentación en nuestro servicio, así como si existe una correlación entre la tasa de infección postoperatoria y la etiología de la indicación para el procedimiento quirúrgico primario. Metodología: se realizó una búsqueda retrospectiva a través de los registros médicos de pacientes que se sometieron a cirugía de columna con instrumentación en nuestro hospital entre 2015 y 2019, y que evolucionaron con infección postoperatoria aguda o crónica con necesidad de una limpieza quirúrgica para resolverlo. Se excluyeron los casos de cirugía no instrumentada, infección primaria de la columna (osteomielitis y espondilodiscitis) y infección superficial de la herida quirúrgica sin necesidad de limpieza. Resultados: la tasa de infección postoperatoria fue del 11,6%. De este grupo de pacientes que evolucionaron con esta complicación, la mayoría fueron sometidos a cirugía principalmente por trauma (38.9%), seguidos de enfermedad degenerativa (30.8%), neoplasia (19.2%) y deformidad (15, 4%). Sin embargo, cuando analizamos a estos pacientes comparándolos con el número total de casos de cirugía de columna con instrumentación realizada en el período, obtuvimos una mayor prevalencia de infección en pacientes operados por deformidad (17,6%), seguido de enfermedad degenerativa (13%), neoplasia (11.4%) y trauma (9.9%). Esta diferencia no resultó ser estadísticamente significativa (p = 0,79), así como la correlación con el sexo y la edad. Conclusión: En nuestro estudio, proporcionalmente, hubo una diferencia en la prevalencia de infección postoperatoria según la indicación etiológica, siendo mayor en los casos operados por deformidad, principalmente debido a enfermedad neuromuscular. Nivel de evidencia IV; Estudio terapéutico de serie de casos.


Assuntos
Ortopedia , Infecção da Ferida Cirúrgica
5.
Fisioter. Bras ; 22(5): 681-696, Nov 11, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1353482

RESUMO

Este estudo buscou descrever o perfil sociodemográfico de pacientes de fisioterapia com dor crônica (DC) na coluna vertebral (CV) e a relação psicossocial com o protagonismo após a realização de exercícios físicos. Estudo exploratório-descritivo, de intervenção, com análise quantitativa dos dados, realizado na Clínica Escola de Fisioterapia (CEF) da Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, RS. A coleta de dados se deu por questionário de identificação e os protocolos Start Back Screening Tool (SBST), Fear Avoidance Belief Questionnaire (FABQ), Questionário de Qualidade de Vida SF-36 e Índice Oswestry de Incapacidade (IOI). Participaram nove pacientes com DC na CV, sendo alocados em grupos: intervenção, participou de um grupo de promoção à saúde durante quatro semanas, duas vezes na semana, para a realização de exercícios na CEF; controle, recebeu cartilha com os mesmos exercícios para serem realizados no domicílio pelo mesmo período. Ambos os grupos apresentaram melhora no SF-36, SBST e IOI. No FABQ, apresentaram melhora no item atividade física e piora no trabalho. Conclui-se que o programa de exercícios utilizado em pacientes que apresentam DC na CV é positivo na melhora do prognóstico e qualidade de vida; redução de incapacidades e crenças. Ainda, exercícios domiciliares incentivam o protagonismo dos pacientes. (AU)


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Coluna Vertebral , Exercício Físico , Modalidades de Fisioterapia , Dor Crônica
6.
Coluna/Columna ; 20(3): 212-216, July-Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1339748

RESUMO

ABSTRACT Objective This retrospective clinical study was carried out to generate and cross-validate a scoring system for the identification of patients at risk of SSIs after spinal surgery. Methods A retrospective study was conducted, which included patients who underwent spinal surgery. The potential variables for SSIs were extracted from the database, including preoperative, intraoperative and postoperative risk factors for univariate and multivariate regression analyses. Results A total of 2347 patients were included in this retrospective clinical study. Postoperative SSIs were observed in 53 patients (2.2%). The multivariate logistic regression analysis revealed the following risk factors for SSIs after spinal surgery: diabetes mellitus ( P =0.029), body mass index ( P =0.008), low serum calcium concentration ( P =0.012), low pre- and postoperative albumin ( P =0.023, P =0.037), more than three operated segments ( P =0.008), operation time of more than 180 minutes ( P =0.019), estimated blood loss ( P =0.011), low postoperative hemoglobin ( P =0.017) and prolonged drainage time ( P =0.025). Each of these factors contributed 1 point to the risk score. The predicted rates of incidence for the low-, intermediate-, high-, and extremely high-risk categories in the validation set were 1.4%, 12%, 41.6%, and 66.6%, respectively. Conclusions Our scoring system allows for easy and validated risk stratification of SSIs after spinal surgery. Level of evidence III; Cross-sectional Observational Study.


RESUMO Objetivo Este estudo clínico cruzado retrospectivo foi realizado para gerar e validar um sistema de pontuação para a identificação de pacientes com risco de ICL após cirurgia da coluna vertebral. Métodos Foi realizado um estudo retrospectivo que incluiu pacientes submetidos à cirurgia de coluna vertebral. As possíveis variáveis para ICL foram extraídas do banco de dados, incluindo fatores de risco pré-operatórios, intraoperatórios e pós-operatórios para análises de regressão univariada e multivariada. Resultados Um total de 2.347 pacientes foram incluídos neste estudo clínico retrospectivo. As ICLs pós-operatórias foram observadas em 53 pacientes (2,2%).A análise de regressão logística multivariada revelou os seguintes fatores de risco de ICL depois de cirurgia da coluna: diabetes mellitus (P = 0,029), índice de massa corporal (P = 0,008), baixa concentração sérica de cálcio (P = 0,012), albumina pré e pós-operatória baixa (P = 0,023, P=0,037), mais de três segmentos operados (P = 0,008), tempo de cirurgia superior a 180 minutos (P = 0,019), perda de sangue estimada (P = 0,011), hemoglobina pós-operatória baixa (P = 0,017) e tempo prolongado de drenagem (P = 0,025). Cada um desses fatores contribuiu com 1 ponto para o escore de risco. As taxas de incidência previstas para as categorias de risco baixo, intermediário, alto e extremamente alto no conjunto de validação foram 1,4%, 12%, 41,6% e 66,6%, respectivamente. Conclusões Nosso sistema de pontuação permite uma estratificação de risco fácil e validada das ICLs depois de cirurgia da coluna. Nível de evidência III; Estudo Observacional Transversal.


RESUMEN Objetivo Este estudio clínico cruzado retrospectivo se realizó para generar y validar un sistema de puntuación para la identificar pacientes en riesgo de IQL después de cirugía de columna. Métodos Se realizó un estudio retrospectivo que incluyó pacientes sometidos a cirugía de columna. Las posibles variables de IQL se recopilaron de la base de datos, incluidos los factores de riesgo preoperatorios, intraoperatorios y posoperatorios para análisis de regresión univariados y multivariados. Resultados Se incluyó un total de 2.347 pacientes. Las IQLs posoperatorias se observaron en 53 pacientes (2,2%). El análisis de regresión logística multivariante reveló los siguientes factores de riesgo de IQL después de cirugía de columna: diabetes mellitus (P = 0,029), índice de masa corporal (P = 0,008), baja concentración sérica de calcio (P = 0,012), albúmina baja en el período pre y posoperatorio (P = 0,023, P = 0,037), más de tres segmentos operados (P = 0,008), tiempo de cirugía mayor de 180 minutos (P = 0,019), pérdida de sangre estimada (P = 0,011), hemoglobina postoperatoria baja (P = 0,017) y tiempo de drenaje prolongado (P = 0,025). Cada uno de estos factores contribuyó con 1 punto a la puntuación de riesgo. Las tasas de incidencia previstas para las categorías de riesgo bajo, intermedio, alto y extremadamente alto en el conjunto de validación fueron 1,4%, 12%, 41,6% y 66,6%, respectivamente. Conclusiones Nuestro sistema de puntuación permite una estratificación de riesgo fácil y validada de las IQLs después de la cirugía de columna. Nivel de evidencia III; Estudio observacional transversal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Coluna Vertebral/cirurgia , Infecção da Ferida Cirúrgica , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Medição de Risco
7.
Coluna/Columna ; 20(3): 207-211, July-Sept. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1339751

RESUMO

ABSTRACT Objective To determine the prevalence of low back pain and to establish a correlation with risk factors for the development of low back pain in a teaching hospital in the East Zone of São Paulo. Method This is a cross-sectional, observational, analytical study, in which 90 patients from the teaching hospital wards were evaluated. Internationally validated instruments were used to assess clinical, epidemiological and behavioral aspects. Results The prevalence rate obtained was 57.73%, which is considered high compared to the rates in studies conducted outside of the hospital environment. There was predominance in the female sex, at 30.13% (SSD 5.32%). Sleep disturbances, measured indirectly through hours of sleep and the average pain score (p = 0.007), seem to act as a risk factor. The instruments for checking pain seem to be more effective when used together, with an association being observed between the Oswestry questionnaire (ODI) and the visual analog scale (VAS) for pain (p = 0.000). Conclusions There is a prevalence of low back pain among institutionalized individuals, especially those who are hospitalized, compared to rates observed outside the hospital environment. Level of evidence IV; Cross-sectional observational.


RESUMO Objetivo Determinar a prevalência de lombalgia e estabelecer correlação com fatores de risco para o desenvolvimento de dor lombar em um Hospital Escola da Zona Leste de São Paulo. Métodos Trata-se de um estudo analítico observacional transversal, no qual foram avaliados 90 pacientes provenientes das enfermarias do Hospital Escola. Foram empregados instrumentos internacionalmente validados para avaliar aspectos clínicos, epidemiológicos e comportamentais. Resultados A taxa de prevalência obtida foi de 57,73%, considerada alta em comparação com as taxas das pesquisadas realizadas fora do ambiente hospitalar. Houve predomínio do sexo feminino, com 30,13% (DPa 5,32%). Os distúrbios do sono, medidos indiretamente por meio de horas de sono e a média da graduação de dor (p = 0,007), parecem agir como fator de risco. Os instrumentos para verificação da dor parecem ter maior eficácia quando usados em conjunto, sendo observada uma associação entre o questionário de Oswestry (ODI) e a escala visual analógica (EVA) de dor (p = 0,000). Conclusões Constatou-se maior taxa da prevalência de lombalgia entre os indivíduos institucionalizados, principalmente, os hospitalizados, comparada a taxas observadas fora do contexto hospitalar. Nível de evidência IV; Estudo Observacional Transversal.


RESUMEN Objetivo Determinar la prevalencia de lumbalgia y establecer una correlación con los factores de riesgo para el desarrollo del dolor lumbar en un hospital universitario en la Zona Este de São Paulo. Métodos Este es un estudio analítico observacional de corte transversal, en el que se evaluaron 90 pacientes de las enfermerías del hospital universitario. Se utilizaron instrumentos validados internacionalmente para evaluar aspectos clínicos, epidemiológicos y de comportamiento. Resultados La tasa de prevalencia obtenida fue de 57,73%, considerada alta en comparación con las tasas de los encuestados fuera del ámbito hospitalario. Predominó el sexo femenino, con un 30,13%(SSD 5,32%). Los trastornos del sueño, medidos indirectamente a través de horas de sueño y la puntuación promedio de dolor (p = 0,007), parecen actuar como un factor de riesgo. Los instrumentos para controlar el dolor parecen ser más efectivos cuando se usan juntos, con una asociación entre el cuestionario de Oswestry (ODI) y la escala visual analógica (EVA) del dolor (p = 0,000). Conclusiones Se encontró una mayor tasa de prevalencia de dolor lumbar entre los individuos institucionalizados, especialmente los hospitalizados, en comparación con las tasas observadas fuera del contexto hospitalario. Nivel de Evidencia IV; Estudio Observacional Transversal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Dor Lombar/epidemiologia , Hospitalização , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco
8.
Natal; s.n; 20210000. 127 p. tab, ilus, graf.
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1438183

RESUMO

Introdução: Os problemas crônicos de coluna estão fortemente presentes na sociedade e apresentam impacto relevante para a saúde pública pela sua alta prevalência e índice de incapacidade e absenteísmo que provoca na população. Muito tem se discutido sobre as possíveis causas desses problemas, no entanto pouca ênfase tem sido dada ao contexto social e políticas públicas envolvidas na sua gênese. Além disso faz-se se necessário maior investigação sobre a influência dos hábitos de vida, como uso de tecnologias e manejo desses casos na atenção primária da saúde. Além destes aspectos, essas condições podem gerar um aumento na demanda, aumentando o tempo de espera para o tratamento destas condições. Uma atenção primária à saúde (APS) organizada pode diminuir este alto número de casos, além de poder contribuir com condições infectocontagiosas, como o COVID-19, pois consegue atuar muito próximo da população e realizar atividades de acolhimento, educação em saúde, orientações quanto o isolamento e uso de medidas protetivas. Esta tese tem como objetivo analisar de modo ampliado os fatores que podem estar associados aos problemas crônicos de coluna, bem como o impacto da Atenção Primária a saúde no manejo da COVID-19 e no tempo de espera para o serviço especializado de fisioterapia. Metodologia: está dividida em quatro estudos. 1) estudo transversal, com análise multinível dos fatores associados aos problemas crônicos de coluna, a partir da Pesquisa Nacional de Saúde; 2) estudo caso-controle, com análise dos fatores associados a cervicalgia crônica em adultos jovens, a partir de dados primários; 3) estudo transversal, com análise multinível dos fatores associados ao tempo de espera para os serviços especializados de fisioterapia, a partir do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica; e 4) série temporal com dados de casos diagnosticados de COVID-19 e seus óbitos como desfechos nas capitais da região Nordeste do Brasil. Resultados: foi encontrada maior prevalência de problemas crônicos de coluna no sexo feminino (RP=1,23; IC95%1,15-1,30), com idade acima de 49 anos (RP=1,75; IC95% 1,1-1,90), e em indivíduos que realizam atividades pesadas no trabalho (RP=1,37; IC95% 1,28-1,46). Esteve associado a pior autoavaliação do estado de saúde (RP=3,92; IC95% 3,03-5,07), maior quantidade de dias com percepção de depressão (RP=1,70; IC95% 1,50-1,94), e presença de hábitos tabagistas (RP=1,37; IC95% 1,27-1,48). Houve também associação para problemas crônicos de coluna nas cidades com maior proporção de Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) por habitantes (RP=1,28; IC95% 1,07-1,54). Para as cervicalgias crônicas em adultos jovens, foi observada maior associação em indivíduos com maior comportamento sedentário (OR=2,41; IC95% 1,01-5,88) e com problemas de visão (OR=2,83; IC95% 1,26-6,38). Não foi encontrada associação entre cervicalgia crônica e hábitos posturais e uso de aparelho celular. Quanto ao tempo de espera para o serviço especializado de fisioterapia, foi encontrado menor tempo de encaminhamento nas equipes de saúde que receberam apoio para o planejamento e organização do processo de trabalho (p<0,0001), naquelas que disponibilizam informações sobre a situação de saúde (p<0,0016), nas equipes que possuem contra-referência (p<0,0001) e nas equipes que são apoiadas pelo fisioterapeuta do NASF (p<0,0001). Já no manejo da COVID-19 uma maior cobertura da APS (p=0,01), além de uma maior taxa de isolamento social (p=0,001) mostraramse como fatores atenuantes para a disseminação desta doença e seus óbitos. Conclusão: Observa-se uma associação dos problemas crônicos de coluna tanto com fatores biológicos quanto comportamentais, e uma importância da organização e maior cobertura da APS tanto para diminuição no tempo de encaminhamento para o serviço especializado de fisioterapia, quanto no manejo da COVID-19 (AU).


Introduction: Chronic spine problems are strongly present in society and have a relevant impact on public health due to their high prevalence and the rate of disability and absenteeism that they cause in the population. Much has been discussed about the possible causes of these problems, however little emphasis has been given to the social context and public policies involved in its genesis. In addition, further research is needed on the influence of lifestyle habits, such as the use of technologies and the management of these cases in primary health care. In addition to these aspects, these conditions can generate high waiting lines, increasing the waiting time for the treatment of these conditions. An organized PHC can reduce this high number of cases, in addition to contributing to infectious and contagious conditions, such as COVID-19. This thesis aims to analyze in a broader way the factors that may be associated with chronic spinal problems, as well as the impact of Primary Health Care on COVID-19 management and on the waiting time for the specialized physiotherapy service. Methodology: it is divided into four studies. 1) cross-sectional study, with multilevel analysis of factors associated with chronic back problems, based on the National Health Survey; 2) case-control study, with analysis of factors associated with chronic neck pain in young adults, based on primary data; 3) cross-sectional study, with multilevel analysis of factors associated with waiting time for specialized physiotherapy services, based on the National Program for Improving Access and Quality of Primary Care; and 4) time series with data on diagnosed cases of COVID-19 and their deaths as outcomes in the capitals of the Northeast region of Brazil. Results: a higher prevalence of chronic spine problems was found in females (PR = 1.23; 95% CI 1.15-1.30), aged over 49 years (PR = 1.75; 95% CI 1.1 -1.90), and in individuals who perform heavy activities at work (PR = 1.37; 95% CI 1.28-1.46). It was associated with worse self-assessment of health status (PR = 3.92; 95% CI 3.03-5.07), greater number of days with perception of depression (PR = 1.70; 95% CI 1.50- 1, 94), and the presence of smoking habits (PR = 1.37; 95% CI 1.27-1.48). There was also an association for chronic spine problems in cities with a higher proportion of NASF per inhabitants (PR = 1.28; 95% CI 1.07-1.54). For chronic neck pain in young adults, a greater association was observed in individuals with greater sedentary behavior (OR = 2.41; 95% CI 1.01-5.88) and with vision problems (OR = 2.83; 95% CI 1 , 26-6.38). No association was found between chronic neck pain and postural habits and use of a cell phone. As for the waiting time for the specialized physiotherapy service, less referral time was found in the health teams that received support for the planning and organization of the work process (p <0.0001), in those that provide information about the health situation. health (p <0.0016), in teams that have a counter-reference (p <0.0001) and in teams that are supported by the NASF physiotherapist (p <0.0001. In the management of COVID, a greater coverage of PHC (p=0.01), in addition to a higher rate of social isolation (p=0.001) were shown to be mitigating factors for the dissemination of COVID-19 and its deaths. Conclusion: There is an association of chronic spinal problems with both biological and behavioral factors, and an importance of organization and greater coverage of PHC, both for a reduction in the time of referral to the specialized physiotherapy service, and in the management of COVID-19, with a greater attenuation of cases and deaths in locations with greater coverage of PHC (AU).


Assuntos
Doenças da Coluna Vertebral , Modalidades de Fisioterapia , Determinantes Sociais da Saúde , COVID-19/transmissão , Estudos Transversais/métodos , Inquéritos Epidemiológicos
9.
Rev. bras. ortop ; 54(6): 665-672, Nov.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057956

RESUMO

Abstract Objective To develop a predictive model of early postoperative morbidity and mortality with the purpose of assisting in the selection of the candidates for spinal metastasis surgery. Methods A retrospective analysis of consecutive patients operated for metastatic spinal disease. The possible prognostic preoperative characteristics were gender, age, comorbidities, tumor growth rate, and leukocyte and lymphocyte count in the peripheral blood. The postoperative outcomes were 30-day mortality, 90-day mortality and presence of complications. A predictive model was developed based on factors independently associated with these three outcomes. The final model was then tested for the tendency to predict adverse events, discrimination capacity and calibration. Results A total of 205 patients were surgically treated between 2002 and 2015. The rates of the 30-day mortality, 90-day mortality and presence of complications were of 17%, 42% and 31% respectively. The factors independently associated with these three outcomes, which constituted the predictive model, were presence of comorbidities, no slow-growing primary tumor, and lymphocyte count below 1,000 cells/µL. Exposure to none, one, two or three factors was the criterion for the definition of the following categories of the predictive model: low, moderate, high and extreme risk respectively. Comparing the risk categories, there was a progressive increase in the occurrence of outcomes, following a linear trend. The discrimination capacity was of 72%, 73% and 70% for 30-day mortality, 90-day mortality and complications respectively. No lack of calibration occurred. Conclusion The predictive model estimates morbidity and mortality after spinal metastasis surgery and hierarchizes risks as low, moderate, high and extreme.


Resumo Objetivo Desenvolver um modelo preditivo de morbimortalidade pós-operatória precoce com o intuito de auxiliar na seleção dos candidatos à cirurgia para metástase vertebral. Métodos Análise retrospectiva de pacientes consecutivos operados por doença metastática vertebral. As características pré-operatórias consideradas possivelmente prognósticas foram: sexo, idade, comorbidades, velocidade de progressão tumoral e contagem de leucócitos e linfócitos no sangue periférico. Os desfechos pós-operatórios analisados foram: mortalidade em 30 dias e em 90 dias, e presença de complicações. Um modelo preditivo foi desenvolvido a partir de fatores independentemente associados a esses três desfechos. Testou-se então o modelo estabelecido quanto à tendência de prever eventos adversos, à capacidade de discriminação e à calibração. Resultados Um total de 205 pacientes foram operados entre 2002 e 2015. A mortalidade em 30 dias e em 90 dias e a incidência de complicações foram de 17%, 42% e 31%, respectivamente. Os fatores independentemente associados a esses três desfechos, e que constituíram o modelo preditivo, foram: presença de comorbidades, tumor primário de progressão não lenta, e linfócitos abaixo de 1.000 células/µL. A exposição a nenhum, um, dois ou três fatores definiu as categorias do modelo preditivo: baixo, moderado, alto e de extremo risco, respectivamente. Comparando-se as categorias, houve aumento progressivo na ocorrência dos desfechos, seguindo tendência linear. A capacidade de discriminação foi de 72%, 73% e 70% para mortalidade em 30 dias, em 90 dias e incidência de complicações, respectivamente. Não ocorreu falta de calibração. Conclusão O modelo preditivo permite estimar a morbimortalidade após a cirurgia para metástase vertebral e hierarquizar os riscos em baixo, moderado, alto e extremo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Complicações Pós-Operatórias , Doenças da Coluna Vertebral , Coluna Vertebral/cirurgia , Linfócitos , Comorbidade , Indicadores de Morbimortalidade , Morbidade , Mortalidade , Contagem de Linfócitos , Metástase Neoplásica
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(11): 4211-4226, nov. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039510

RESUMO

Resumo O Problema Crônico de Coluna (PCC) é uma das doenças mais prevalentes no mundo e representa uma das principais causas de anos de vida perdidos por incapacidade. Embora de grande relevância para a saúde pública, estudos sobre o acesso e a utilização dos tipos de tratamento são escassos. O objetivo deste artigo é descrever os principais tratamentos para PCC no Brasil, analisar os fatores associados à sua utilização e discutir possíveis desigualdades na utilização de fisioterapia /exercícios e a utilização de medicamentos. A partir da PNS 2013 foram realizadas análises descritivas sobre prevalência de PCC e regressão logística múltipla para analisar a associação segundo as características demográficas, socioeconômicas, a situação da saúde, a limitação causada pelo PCC, acesso a serviços de saúde e regionais. Ter ensino superior aumenta 2,39 vezes as chances de realizar fisioterapia, no entanto, a escolaridade não se mostrou associada à utilização de medicamentos. Indivíduos de estratos superiores apresentam quase 2 vezes mais chances de realizar fisioterapia, o que não foi observado para medicamentos. Sobre as condições de saúde, o aumento do grau da limitação por PCC eleva a chance de uso de medicamentos em até 3,5 vezes, mas não varia quando associado à realização de fisioterapia.


Abstract Chronic low back pain (LBP) is one of the most common diseases in the world and one of the leading causes of years of life lost due to disability. Despite being a major public health concern, studies on access to and use of different types of treatment are scarce. The aim of this article is to describe the most common treatments for chronic LBP in Brazil, examine the factors associated with the use of these treatments, and discuss possible inequalities in the use of physical therapy/exercise and medications. A descriptive analysis was performed using data from the 2013 National Health Survey. Multiple logistic regression was conducted to determine the association between treatment use and demographic, socioeconomic, health status, access to health services, and geographical characteristics. People with higher education were 2.39 times more likely to do physiotherapy. However, no association was found between education level and medication use. People in social class A/B were almost twice as likely to do physical therapy. However, there was no association between social status and medication use. People with a very high or high degree of functional limitation were 3.5 times more likely to use medication. However, no association was observed between functional limitation and physical therapy use.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Modalidades de Fisioterapia/estatística & dados numéricos , Dor Lombar/terapia , Terapia por Exercício/estatística & dados numéricos , Dor Crônica/terapia , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Nível de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Escolaridade , Acesso aos Serviços de Saúde , Pessoa de Meia-Idade
11.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(8): 536-541, Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1019469

RESUMO

ABSTRACT Objective: To study the impact of surgery on pain, disability, quality of life, and patient satisfaction in a sample of patients with Degenerative Lumbar Disease (DLD). Methods: Retrospective analysis of prospectively collected data. Comparison between pre and postoperative (6 - 12 months) ODI and SF-36, plus postoperative Patient Satisfaction Index. Results: From a total of 216 patients included, improvement was observed in average scores of pain (201.2%), disability (39.7%), physical quality of life (42%), and mental quality of life (37.8%). Among these patients, 57.7% reached or surpassed the minimal clinically important difference (MCID) for ODI, 57.7% for the SF-36 pain component, 59.7% for the SF-36 physical component summary, and 50.5% achieved or surpassed the MCID for the SF-36 mental component summary. Conclusions: Surgery produced a significantly positive impact on pain, disability, and quality of life of patients. Overall, 82.5% of the patients were satisfied.


RESUMO Objetivo: Descrever o impacto da cirurgia na dor, incapacidade, qualidade de vida e a satisfação global do paciente numa amostra unificada de pacientes portadores de DDL. Métodos: Análise retrospectiva de dados colhidos prospectivamente em pacientes operados no período de janeiro de 2014 a março de 2017, que tivessem avaliação pré-operatória e pelo menos uma avaliação pós-operatória entre 6 e 12 meses com os questionários de ODI, SF-36 e o ISP. Resultados: Um total 216 pacientes preenchia os critérios de inclusão. Houve melhora no escore médio de dor (201,2%), incapacidade (39,7%), qualidade de vida física (42%) e mental (37,8%). Da amostra, 57,7% alcançaram o MCID de dor, 59,7% de ODI, 59,7% 50,5% de PCS e 50,5% de MCS; 82,5% dos pacientes se consideraram "Satisfeitos". Conclusões: O efeito da cirurgia foi amplamente favorável na dor, incapacidade e qualidade de vida dos pacientes portadores de DDL. Estes dados podem servir de guia para aconselhamento pré-operatório quanto às perspectivas de sucesso.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Qualidade de Vida , Avaliação da Deficiência , Degeneração do Disco Intervertebral/cirurgia , Degeneração do Disco Intervertebral/fisiopatologia , Vértebras Lombares/cirurgia , Vértebras Lombares/fisiopatologia , Medição da Dor , Brasil , Inquéritos e Questionários , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Satisfação do Paciente
12.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 26(1): 85-90, Jan.-Mar. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1002010

RESUMO

RESUMO O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de problemas crônicos de coluna ou dor nas costas (PCC/DC), os fatores sociodemográficos e de estilo de vida e as doenças crônicas associadas em adultos quilombolas. Foi realizado estudo epidemiológico, populacional e seccional, com amostra representativa de uma região de um estado nordestino. Os dados foram coletados por meio de entrevista com formulário padronizado. A análise estatística consistiu na regressão de Poisson robusta, com cálculo das razões de prevalência, intervalo de confiança (95%) e nível de significância inferior a 5%. A prevalência de PCC/DC foi de 50,5% (intervalo de confiança - IC95%: 47,1:53,9), independentemente associada ao grupo etário, à qualidade do sono, à saúde autorreferida, à deficiência locomotora e aos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort). Houve maior probabilidade de exposição aos PCC/DC para os quilombolas com idade >40 anos, má qualidade do sono, pior saúde autorreferida, diagnóstico de Dort e deficiência locomotora.


RESUMEN El presente estudio buscó verificar la prevalencia de Problemas Crónicos de Columna o Dolor de Espalda (PCC/DE) y los factores sociodemográficos, de estilo de vida y las enfermedades crónicas asociadas en adultos quilombolas. Se realizó un estudio epidemiológico, poblacional y seccional, con una muestra representativa de una región del Nordeste brasileño. Los datos se recolectaron por medio de una entrevista con formulario estandarizado. El análisis estadístico consistió en la regresión de Poisson robusta, con cálculo de las razones de prevalencia, el intervalo de confianza (95%) y el nivel de significancia inferior al 5%. La prevalencia de PCC/DE fue del 50,5% (intervalo de confianza - IC95%: 47,1:53,9), independientemente asociada al grupo de edad, la calidad del sueño, la salud autorreferida, la deficiencia locomotora y los disturbios osteomusculares relacionados al trabajo (Dort). Se observó que hubo una mayor probabilidad de exposición a los PCC/DE en los quilombolas con edad >40 años, mala calidad del sueño, peor salud autorreferida, diagnóstico de Dort y deficiencia locomotora.


ABSTRACT The aim of the study was to estimate the prevalence of chronic spinal problems or back pain (CSP/BP) and the sociodemographic factors, the lifestyle, the chronic diseases associated with quilombola adults. We carried out a population, sectional, epidemiological study with a representative sample from a Northeastern state. We collected data by interviewing participants using a standardized form. Statistical analysis comprised robust Poisson regression, prevalence ratios, confidence interval (95%), and significance level lower than 5%. The prevalence of CSP/BP was of 50.5% (95% CI: 47.1: 53.9), independently associated with age, sleep quality, self-reported health, motor disabilities, and work-related musculoskeletal disorders. We observed higher exposure to CSP/BP among quilombolas aged >40 years, with poor sleep quality and poor self-reported health diagnosed with work-related musculoskeletal disorders (WMSD) and motor disabilities.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Doenças da Coluna Vertebral/epidemiologia , Dor nas Costas/epidemiologia , População Negra , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Saúde das Minorias Étnicas , Estilo de Vida
13.
Coluna/Columna ; 17(3): 221-226, July-Sept. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952937

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the impact of the relationship between tropism and angulation of the lower lumbar facet joints on a remote clinical outcome after dynamic and rigid surgical interventions. Methods: Patients with degenerative diseases of the lower lumbar spine were subdivided into three groups, according to the method of surgical treatment: 1) (n=48) the use of an artificial prosthesis intervertebral disc (IVD); 2) (n=42) the use of interbody fusion combined with transpedicular and transfacet stabilization; 3) (n=51) the use of interbody fusion and bilateral transpedicular stabilization. Analysis was performed of the remote clinical parameters and neuroimaging characteristics before the operation was performed. Results: When analyzing clinical and instrumental parameters, a significant correlation was found between the long-term outcomes of surgical treatment on the VAS and Oswestry scales and the neuroimaging data on angulation and tropism of the facet joints (FJ). Conclusions: The data obtained testify to the importance of preoperative diagnosis of tropism and angulation of the lower lumbar facet joint, which enables differentiated surgical tactics to be selected, and remote clinical outcomes to be optimized. In the presence of neuroimaging parameters of Facet Joint angulation of less than 600, regardless of the presence of tropism, it is possible to perform total arthroplasty of IVD. When neuroimaging parameters of Facet Joint angulation of more than 600 are detected, rigid stabilization of the operated segment is recommended, while in the absence of tropism of Facet Joints, a contralateral transfacetal fixation is possible; in the presence of tropism, it is expedient to perform bilateral transpedicular stabilization. Level of Evidence II; Prognostic Studies—Investigating the Effect of a Patient Characteristic on the Outcome of Disease.


RESUMO Objetivo: Analisar o impacto da relação entre tropismo e angulação das articulações lombares inferiores em um resultado clínico remoto, após intervenções cirúrgicas dinâmicas e rígidas. Métodos: Dependendo do método de tratamento cirúrgico, os pacientes com doenças degenerativas da coluna vertebral lombar inferior foram subdivididos em três grupos: 1) (n = 48) com a utilização de uma prótese de disco intervertebral artificial (IVD); 2) (n = 42) com utilização de fusão intercorporal, combinado com transpedicular e estabilização transfacetal; 3) (n = 51) com a utilização de fusão intercorporal e estabilização transpedicular bilateral. A análise dos parâmetros clínicos remotas e características de neuroimagem antes da operação foi realizada. Resultados: Quanto a análise de parâmetros clínicos e instrumentais, uma correlação significativa foi encontrada entre os resultados a longo prazo do tratamento cirúrgico com as escalas VAS e Oswestry com dados de neuroimagiologia sobre angulação e tropismo de articulações (FJ). Conclusão: Os dados obtidos atestam a importância do diagnóstico pré-operatório de tropismo e angulação da articulação faceta lombar inferior, que permite escolher táticas cirúrgicas diferenciadas e otimizar os resultados clínicos remotos. Na presença de parâmetros de neuroimagiologia de angulação de FJs menor do que 600, independentemente da presença de tropismo, é possível realizar a artroplastia total da IVD. Quando a detecção de parâmetros de neuroimagens FJ, angulação mais do que 600, a estabilização rígida do segmento operado é recomendado, enquanto que na ausência do tropismo de FJs, uma fixação transfacetal contralateral é possível; na presença de tropismo, é conveniente realizar a estabilização transpedicular bilateral. Nível de Evidência II; Estudos prognósticos - Investigação do efeito de característica de um paciente sobre o desfecho da doença.


RESUMEN Objetivo: Analizar el impacto de la relación entre el tropismo y la angulación de las articulaciones facetarias lumbares inferiores en un resultado clínico remoto después de intervenciones quirúrgicas dinámicas y rígidas. Métodos: Los pacientes con enfermedades degenerativas de la columna lumbar inferior se subdividieron en tres grupos de acuerdo con el método de tratamiento quirúrgico: 1) (n = 48) uso de una prótesis artificial de disco intervertebral (DIV); 2) (n = 42) uso de la fusión intersomática combinada con la estabilización transpedicular y transfacetaria; 3) (n = 51) fusión intersomática y estabilización transpedicular bilateral. Se realizó el análisis de los parámetros clínicos remotos y las características de neuroimagen antes de que se realizara la operación. Resultados: Al analizar los parámetros clínicos e instrumentales, se encontró una correlación significativa entre los resultados a largo plazo del tratamiento quirúrgico en las escalas EVA y Oswestry con datos de neuroimagen sobre la angulación y el tropismo de las articulaciones facetarias (AF). Conclusiones: Los datos obtenidos confirman la importancia del diagnóstico preoperatorio de tropismo y la angulación de la articulación facetaria lumbar inferior, lo que permite elegir tácticas quirúrgicas diferenciadas y optimizar los resultados clínicos remotos. En presencia de parámetros de neuroimagen de angulación de AF inferior a 600, independientemente de la presencia de tropismo, es posible realizar una artroplastia total de DIV Al detectar los parámetros de neuroimagen de la angulación de la articulación facetaria de más de 60°, se recomienda la estabilización rígida del segmento operado, mientras que en ausencia de tropismo de las articulaciones facetarias es posible una fijación transfacetaria contralateral; en presencia de tropismo, es conveniente realizar una estabilización transpedicular bilateral. Nivel de evidencia II; Estudios pronósticos - Investigación del efecto de una característica del paciente sobre el desenlace de la enfermedad.


Assuntos
Humanos , Articulação Zigapofisária , Artroplastia , Doenças da Coluna Vertebral , Doença Crônica
14.
Coluna/Columna ; 17(1): 31-34, Jan.-Mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-890935

RESUMO

ABSTRACT Objective: Degenerative disc disease is a common problem that could require surgical treatment. The aim of this study was to compare clinical outcomes, complications and benefits associated with intersomatic fusions by the MI-TLIF, PLIF and PLF techniques. Methods: A total of 212 patients were retrospectively reviewed. All patients underwent the same pre- and postoperative clinical evaluations using the Oswestry Disability Index (ODI), Visual Analog Scale (VAS), and SF-36. Follow-ups were performed for at least one year. Inpatient days, complications, blood loss and operative times were equally quantified. Results: Estimated blood loss for MI-TLIF was statistically lower compared to the amount of blood recovered by Cell Saver device on PLIF and PLF groups. Mean surgical time for MI-TLIF were not significantly different compared to PLIF and PLF groups. Inpatient days were significantly lower in the MI-TLIF group, with an average decrease of one day. Four complications were recorded in the PLIF group, 2 in the PLF group, and one in the MI-TLIF group. Analysis of the clinical parameters revealed post-operative improvements at all time points, with the most statistically significant differences occurring at the first six months. Better results were achieved with the MI-TLIF technique. Conclusions: Compared to more invasive techniques, MI-TLIF showed fewer complications, less blood loss and shorter hospitalization times. Longer operative times in this group can be explained by the greater technical complexity and incipient learning curves. Interbody fusion by PLIF, PLF and MI-TLIF provided good clinical outcomes, but faster recovery was obtained with less invasive techniques. Level of evidence: III; Type of study: Retrospective comparative case study.


RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar resultados clínicos, complicações e benefícios associados às fusões intersomáticas pelas técnicas MI-TLIF, PLIF e PLF. Métodos: 212 doentes foram revistos retrospectivamente. Todos os doentes foram submetidos ao mesmo método de avaliação clínica pré e pós-operatória usando o índice de incapacidade Oswestry (ODI), o Score visual analógico para a dor (VAS) e a escala SF-36. Os follow-ups foram realizados durante o período de um ano. O tempo de internamento, complicações, perdas sanguíneas e tempos operatórios também foram contabilizados. Resultados: As perdas sanguíneas estimadas para o grupo MI-TLIF foram estatisticamente inferiores comparativamente com a quantidade de sangue recuperada pelo sistema "Cell Saver" nos grupos PLIF e PLF. O tempo médio de cirurgia para o MI-TLIF não apresentou diferenças estatísticas comparativamente aos grupos PLIF e PLF. O tempo de internamento foi significativamente inferior no grupo MI-TLIF, apresentando uma diminuição média de um dia. Quatro complicações foram registradas no grupo PLIF, duas no grupo PLF e uma no grupo MI-TLIF. A análise dos parâmetros clínicos revelou melhorias pós-operatórias em todos os grupos, com diferenças mais acentuadas nos primeiros seis meses. Conclusão: comparativamente com as técnicas mais invasivas, o MI-TLIF demonstrou uma menor taxa de complicações, menos perdas sanguíneas e menor tempo de internamento. Os tempos operatórios superiores neste grupo, podem ser explicados pela maior complexidade técnica e curvas de aprendizagem incipientes. Os doentes operados pelas técnicas PLIF, PLF e MI-TLIF apresentaram excelentes resultados clínicos, porém as técnicas menos invasivas, associam-se a uma recuperação mais rápida. Nível de evidencia: III. Tipo de estudo: Estudo comparativo retrospetivo.


RESUMEN Objetivo: La enfermedad degenerativa del disco es un problema común que puede requerir tratamiento quirúrgico. El objetivo de este estudio fue comparar resultados clínicos, complicaciones y beneficios asociados a las fusiones intersomáticas mediante las técnicas MI-TLIF, PLIF y PLF. Métodos: Un total de 212 pacientes fue evaluado retrospectivamente. Todos los pacientes fueron sometidos a las mismas evaluaciones clínicas pre y postoperatorias utilizando el Índice de Discapacidad de Oswestry (ODI), Escala visual analógica (EVA) y SF-36. Los seguimientos se realizaron durante al menos uno año. Los días de hospitalización, las complicaciones, la pérdida de sangre y los tiempos operatorios también se cuantificaron. Resultados: La pérdida de sangre estimada para MI-TLIF fue estadísticamente inferior en comparación con la cantidad de sangre recuperada por el dispositivo Cell Saver en los grupos PLIF y PLF. El tiempo quirúrgico promedio para MI-TLIF no fue significativamente diferente en comparación con los grupos PLIF y PLF. Los días de internación fueron significativamente inferiores en el grupo MI-TLIF, con una disminución promedio de uno día. Se registraron cuatro complicaciones en el grupo PLIF, dos en el grupo PLF y una en el grupo MI-TLIF. El análisis de los parámetros clínicos reveló mejorías postoperatorias en todos los puntos del tiempo, con las diferencias estadísticamente más significativas ocurriendo en los primeros seis meses. Se obtuvieron mejores resultados con la técnica MI-TLIF. Conclusiones: En comparación con las técnicas más invasivas, MI-TLIF mostró menos complicaciones, menos pérdida de sangre y tiempos de internación más cortos. Los tiempos operativos superiores en este grupo se pueden explicar por la mayor complejidad técnica y las curvas de aprendizaje incipientes. La fusión intersomática por PLIF, PLF y MI-TLIF proporcionó buenos resultados clínicos, pero se obtuvo una recuperación más rápida con técnicas menos invasivas. Nivel de evidencia: III. Tipo de Estudo: Estudio comparativo retrospectivo.


Assuntos
Humanos , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos , Doenças da Coluna Vertebral , Coluna Vertebral/cirurgia , Perda Sanguínea Cirúrgica
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(2): e00012817, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952376

RESUMO

O objetivo foi analisar aspetos epidemiológicos do problema crônico de coluna no Brasil e estudar a associação entre a prevalência do problema crônico de coluna e fatores demográficos, socioeconômicos, estilo de vida e condições de saúde. Utilizam-se microdados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013. Os indicadores epidemiológicos foram: prevalência, tempo vivido com problema crônico de coluna, ciclo vital (de adulto jovem até idoso), impacto nas limitações da Vida Diária e idade média do início dos sintomas, segundo sexo e faixa etária. Para analisar a desigualdade do problema crônico de coluna segundo características socioeconômicas e fatores de risco realiza-se modelo de regressão logística multivariada, por etapa do ciclo vital, tendo como variável dependente a presença de problema crônico de coluna e como independentes: sexo, escolaridade, área de residência, raça/cor, autoavaliação da saúde, tipo de doença crônica, ídice de massa corporal (IMC) e atividade física. A prevalência de problema crônico de coluna no Brasil foi de 18,5%, sendo maior entre mulheres do que entre homens (21,1%; IC95%: 20,2-21,9). A idade média de início do problema crônico de coluna é 35 anos. Encontrou-se associação entre problema crônico de coluna e menor nível educacional, má autoavaliação da saúde e presença da maioria das doenças crônicas consideradas. Local de residência, IMC, idade e raça/cor estiveram fracamente ou não associados. A prevalência de problema crônico de coluna estabiliza aos 50 anos, mas a severidade da limitação aumenta em idades mais avançadas. A alta prevalência, similar a outros países, e o impacto nas condições de vida revelam a necessidade de estudos epidemiológicos sobre problema crônico de coluna. Resultados sugerem que a promoção e prevenção do problema crônico de coluna devem ser intensificadas, especialmente antes dos 50 anos de idade, considerando-se o acentuado envelhecimento populacional do país.


El objetivo fue analizar aspectos epidemiológicos del problema crónico de columna en Brasil y estudiar la asociación entre la prevalencia del problema crónico de columna y factores demográficos, socioeconómicos, estilo de vida y condiciones de salud. Se utilizan microdatos de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) de 2013. Los indicadores epidemiológicos fueron: prevalencia, tiempo vivido con problema crónico de columna, ciclo vital (desde la etapa de adulto joven a incluso anciano), impacto en las limitaciones de la vida diaria y edad media del inicio de los síntomas, según sexo y franja de edad. Para analizar la desigualdad del problema crónico de columna, según características socioeconómicas y factores de riesgo, se realiza un modelo de regresión logística multivariada, por etapa del ciclo vital, teniendo como variable dependiente la presencia de problema crónico de columna y como independientes: sexo, escolaridad, área de residencia, raza/color, autoevaluación de la salud, tipo de enfermedad crónica, índice de masa corporal (IMC) y actividad física. La prevalencia de problema crónico de columna en Brasil fue de un 18,5%, siendo mayor entre mujeres que entre hombres (21,1%; IC95%: 20,2-21,9). La edad media de inicio del problema crónico de columna es 35 años. Se encontró una asociación entre problema crónico de columna y un menor nivel educacional, mala autoevaluación de la salud y una presencia de la mayoría de las enfermedades crónicas consideradas. Lugar de residencia, IMC, edad y raza/color estuvieron escasamente o no asociados. La prevalencia de problema crónico de columna se estabiliza a los 50 años, pero la severidad de la limitación aumenta en edades más avanzadas. La alta prevalencia, similar a otros países, y el impacto en las condiciones de vida revelan la necesidad de estudios epidemiológicos sobre problema crónico de columna. Los resultados sugieren que la promoción y prevención del problema crónico de columna deben ser intensificadas, especialmente antes de los 50 años de edad, considerándose el acentuado envejecimiento poblacional del país.


The objective was to analyze the epidemiological characteristics of chronic back problems in Brazil and study the association between their prevalence and demographic and socioeconomic factors, lifestyle, and health conditions. The study used micro-data from the Brazilian National Health Survey (PNS), 2013. The epidemiological indicators were: prevalence, time with chronic back problems, life cycle (from young adults to the elderly), limitations in activities of daily living, and mean age at onset of symptoms, according to sex and age bracket. In order to analyze inequality in chronic back problems according to socioeconomic characteristics and risk factors, a multivariate logistic regression model was used, based on life cycle stages, with the presence of chronic back problems as the dependent variable and the following independent variables: sex, schooling, area of residence, race/color, self-rated health, types of chronic diseases, body mass index (BMI), and physical activity. Prevalence of chronic back problems in Brazil was 18.5%, and was higher in women than in men (21.1%; 95%CI: 20.2-21.9). Mean age at onset of chronic back problems was 35 years. There was an association between chronic back problems and lower schooling, poor self-rated health, and presence of the majority of the selected chronic diseases. Area of residence, BMI, age, and race/color were weakly associated or not associated with chronic back problems. Prevalence of chronic back problems stabilized at 50 years of age, but the severity of limitations increased at older ages. As in other countries, high prevalence and the impact on living conditions revealed the need for epidemiological studies on chronic back problems in Brazil. The results suggest that health promotion and the prevention of chronic back problems should be intensified, especially before 50 years of age, considering the on-going population aging in Brazil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Doenças da Coluna Vertebral/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Doenças da Coluna Vertebral/prevenção & controle , Brasil/epidemiologia , Características de Residência , Fatores Sexuais , Doença Crônica/prevenção & controle , Doença Crônica/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fatores Etários , Dor nas Costas/prevenção & controle , Dor nas Costas/epidemiologia
16.
Coluna/Columna ; 16(3): 198-201, July-Sept. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-890895

RESUMO

ABSTRACT Objective: To identify the prevalence and distribution of cases of self-reported spinal disorders by persons who are 18 years or older living in Brazil according to sociodemographic variables. Methods: We used the Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, national health research), developed by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) in partnership with the Ministry of Health. The data obtained from the website of IBGE System of Automatic Recovery - SIDRA were analyzed using the SPSS Statistics software version 20.0, IBM. Results: In Brazil 19% of the adult population report chronic spinal pain, 15.26% (± 4.56) men and 20.08% (+/- 4.11) women. After the age of 60, the prevalence is higher. Regarding skin color 18.26% (± 3.53) are white, 17.27% (± 6.65) are black and 17.93% (± 4.05) are brown, with no statistical difference. As for education, 23.55% (±5.70) had low or absent schooling (p < 0.001). The southern region of Brazil has the highest percentage (23.3%) of adults with chronic problems in the spine, and the state with the highest percentage is Paraná, with 26%. Conclusions: The results showed that there is a relationship between spinal pain and sociodemographic characteristics, pointing to the southern region as the most affected by spinal disorders when compared to other regions of the country.


RESUMO Objetivo: Identificar a prevalência e a distribuição de casos de distúrbios da coluna vertebral autorreferidos por pessoas com 18 anos de idade ou mais, residentes no Brasil de acordo com variáveis sociodemográficas. Métodos: Utilizou-se a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde. Os dados obtidos no site do Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA foram analisados com o software SPSS Statistics versão 20.0 da IBM. Resultados: No Brasil, 19% da população adulta relatam dor crônica na coluna vertebral, sendo 15,26% (± 4,56) homens e 20,08% (± 4,11) mulheres. Após os 60 anos de idade, a prevalência é maior. Com relação à cor da pele 18,26% (± 3,53) são brancos, 17,27% (± 6,65) são negros e 17,93% (± 4,05) são pardos, sem diferença estatística. Quanto à escolaridade 23,55% (± 5,70) não tinham nenhum nível de instrução ou tinham ensino fundamental incompleto (p < 0,001). A região sul do Brasil é a que apresenta o maior percentual (23,3%) de adultos com problema crônico na coluna, e o estado com maior percentual é o Paraná, com 26%. Conclusões: Os resultados mostraram que há uma relação entre dor na coluna e características sociodemográficas, apontando a região sul como a mais afetada pelos distúrbios da coluna vertebral, em comparação com as outras regiões do país.


RESUMEN Objetivo: Identificar la prevalencia y distribución de los casos de trastornos auto-reportados de la columna vertebral por personas con 18 años de edad o mayores, que viven en Brasil según variables sociodemográficas. Métodos: Se utilizó la Pesquisa Nacional da Saúde (PNS, investigación nacional de salud), desarrollada por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) en colaboración con el Ministerio de Salud. Los dados en el sitio web del Sistema IBGE de Recuperación Automática - SIDRA se analizaron con el software SPSS Statistics versión 20.0 de IBM. Resultados: En Brasil 19% de los adultos reporta dolor crónico en la columna vertebral, 15,26% (± 4,56) hombres y 20,08% (± 4,11) mujeres. Después de los 60 años, la prevalencia es más alta. Con respecto al color de la piel 18,26% (± 3,53) son de color blanco, 17,27% (± 6,65) son de color negro y 17,93% (± 4,05) son de color marrón, sin diferencia estadística. En cuanto a la educación 23,55% (± 5,70) no tenían ningún nivel de educación o tenían educación primaria incompleta (p < 0,001). El sur de Brasil es el que tiene el porcentaje más alto (23,3%) de adultos con problema crónico de la columna, y el estado con el porcentaje más alto es el Paraná con 26%. Conclusiones: Los resultados mostraron que existe una relación entre el dolor de la columna y las características sociodemográficas, señalando la región sur como la más afectada por trastornos de la columna vertebral, en comparación con otras regiones del país.


Assuntos
Doenças da Coluna Vertebral/epidemiologia , Características da População , Demografia/estatística & dados numéricos , Dor Crônica
17.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 24(3): 245-252, jul.-set. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-892122

RESUMO

RESUMO Na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), os pacientes podem apresentar redução da mobilidade diafragmática e uma série de compensações na coluna torácica, nas cinturas escapular e pélvica. No entanto, não está clara a relação da mobilidade diafragmática com alterações posturais na coluna vertebral e na pelve desses indivíduos. Objetivou-se verificar se existe relação entre a mobilidade diafragmática com as curvaturas da coluna vertebral de pacientes com DPOC e em indivíduos aparentemente saudáveis. Foram avaliados 22 pacientes com DPOC e 22 indivíduos aparentemente saudáveis. As avaliações foram: antropometria, espirometria, mobilidade diafragmática e avaliação postural. Foram analisadas quatro alterações posturais: lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar, posição pélvica. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, em relação às variáveis idade, massa corporal, estatura e IMC, confirmando que os grupos foram pareados. Não houve diferença estatisticamente significante em nenhuma das variáveis referentes às curvaturas da coluna vertebral e à posição da pelve entre os grupos estudados. No grupo DPOC houve correlação da mobilidade diafragmática com a cifose torácica (r=-0,543; p=0,009). Já em relação ao grupo de indivíduos aparentemente saudáveis, não houve correlação da mobilidade quanto os indivíduos aparentemente saudáveis apresentaram os mesmos ângulos de curvatura da coluna vertebral e a mesma posição da pelve. Contudo, os pacientes com DPOC apresentaram relação entre a mobilidade diafragmática e o ângulo da curvatura torácica.


RESUMEN En la enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC), los pacientes pueden presentar reducción de la movilidad diafragmática y muchas compensaciones en la columna torácica, en las cinturas escapular y pélvica. No obstante, no está clara la relación de la movilidad diafragmática con las alteraciones posturales en la columna vertebral y en la pelvis de esos individuos. Se tuvo el objetivo de ver si hay relación entre la movilidad diafragmática con las curvaturas de la columna vertebral de los pacientes con la EPOC y en los individuos aparentemente saludables. Fueron evaluados 22 pacientes con la EPOC y 22 individuos aparentemente saludables. Las evaluaciones fueron: la antropometría, la espirometría, la movilidad diafragmática y la evaluación postural. Fueron analizadas cuatro alteraciones posturales: la lordosis cervical, la cifosis torácica, la lordosis lumbar, la posición pélvica. No hubo diferencia estadísticamente significativa entre los grupos, en relación a las variables edad, la masa corporal, la estatura y el IMC, confirmando que los grupos fueron pareados. No hubo diferencia estadísticamente significante en ninguna de las variables referentes a las curvaturas de la columna vertebral y a la posición de la pelvis entre los grupos estudiados. En el grupo EPOC hubo correlación de la movilidad diafragmática con la cifosis torácica (r = -0,543; p = 0,009). Ya en relación al grupo de los individuos aparentemente saludables, no hubo correlación de la movilidad cuanto a los individuos aparentemente saludables que presentaron los mismos ángulos de curvatura de la columna vertebral y la misma posición de la pelvis. No obstante, los pacientes con la EPOC presentaron relación entre la movilidad diafragmática y el ángulo de la curvatura torácica.


ABSTRACT In the chronic obstructive pulmonary disease (COPD), patients may have reduced diaphragmatic mobility and a series of compensations in the thoracic spine, the scapular and pelvic girdles. However, the relation between diaphragmatic mobility and postural changes in these individuals' vertebral column and pelvis is not clear. The aim of this study was to verify if there is a relation between diaphragmatic mobility and spinal curvatures in patients with COPD and in apparently healthy individuals. Were evaluated 22 patients with COPD and 22 apparently healthy individuals. The evaluations consisted of: anthropometry, spirometry, diaphragmatic mobility and postural evaluation. Four postural alterations were analyzed: cervical lordosis, thoracic kyphosis, lumbar lordosis, pelvic position. There was no statistically significant difference between the groups, in relation to the variables age, body mass, stature and BMI, confirming that the groups were paired. There was no statistically significant difference in any of the variables related to spinal curvatures and pelvic position between the studied groups. In the COPD group, there was a correlation between diaphragmatic mobility and thoracic kyphosis (r=-0.543; p=0.009). Regarding the group of apparently healthy individuals, there was no correlation of mobility as the apparently healthy individuals presented the same angles of curvature of the vertebral column and the same position of the pelvis. However, there was a relation between diaphragmatic mobility and the angle of the thoracic curvature in patients with COPD.

18.
Rev. bras. ortop ; 52(4): 479-490, July-Aug. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-899175

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To identify the characteristics of patients with spinal cord injury (SCI) undergoing surgery. METHODS: Previously, 321 patients with SCI were selected. Clinical and socio-demographic variables were collected. RESULTS: A total of 211 patients were submitted to surgery. Fall and injuries in the upper cervical and lumbosacral regions were associated with conservative treatment. Patients with lesions in the lower cervical spine, worse neurological status, and unstable injuries were associated with surgery. Individuals undergoing surgery were associated with complications after treatment. The authors assessed whether age influenced the characteristics of patients submitted to surgery. Subjects with <60 years of age were associated with motorcycle accidents and the morphologies of injury were fracture-dislocation. Elderly individuals were associated to fall, SCI in the lower cervical spine and the morphology of injury was listhesis. Subsequently, the authors analyzed the gender characteristics in these patients. Women who suffered car accidents were associated to surgery. Women were associated with paraparesis and the morphologic diagnosis was fracture-explosion, especially in the thoracolumbar transition and lumbosacral regions. Men who presented traumatic brain injury and thoracic trauma were related to surgery. These individuals had a worse neurological status and were associated to complications. Men and the cervical region were most affected, thereby, these subjects were analyzed separately (n= 92). The presence of complications increased the length of hospital stay. The simultaneous presence of morphological diagnosis, worst neurological status, tetraplegia, sensory, and motor alterations were associated with complications. Pneumonia and chest trauma were associated with mortality. CONCLUSION: These factors enable investments in prevention, rehabilitation, and treatment.


RESUMO OBJETIVO: Identificar as características de pacientes com traumatismo raquimedular (TRM) submetidos a cirurgia. MÉTODOS: Foram selecionados 321 pacientes com TRM. As variáveis clínicas e sociodemográficas foram coletadas. RESULTADOS: Foram submetidos a cirurgia 211 pacientes. A queda e as lesões nas regiões cervical superior e lombossacral foram associadas com tratamento conservador. Pacientes com lesões nas regiões cervical inferior, pior status neurológico e lesões instáveis foram associados com cirurgia. Indivíduos operados foram associados com complicações após tratamento. Posteriormente, os autores avaliaram se idade influenciava as características dos pacientes submetidos a cirurgia. Sujeitos com < 60 anos foram associados com acidente motociclístico e o diagnóstico de fratura-luxação. Subsequentemente, analisaram-se as características dos sexos nesses pacientes. Mulheres que sofreram acidente automobilístico foram associadas com cirurgia. Mulheres foram associadas com paraparesia e diagnóstico morfológico de fratura explosão, principalmente nas regiões de transição toracolombar e lombossacral. Homens que apresentaram traumatismo crânioencefálico e torácico foram relacionados a cirurgia. Esses indivíduos tiveram um pior status neurológico e foram associados à complicação. Homens e região cervical foram mais afetados; portanto, esses pacientes foram analisados isoladamente (n = 92). A presença de complicações aumentou a permanência hospitalar. A presença de diagnósticos morfológicos simultaneamente, pior status neurológico, tetraplegia, alteração sensório-motora foi associada com complicações. Pneumonia e traumatismo torácico foram associados com mortalidade. CONCLUSÃO: Esses fatores possibilitam investimentos em prevenção, reabilitação e tratamento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Mortalidade , Traumatismos da Medula Espinal/epidemiologia , Fraturas da Coluna Vertebral , Fusão Vertebral , Traumatologia
19.
São Paulo med. j ; 134(3): 263-267, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-785804

RESUMO

ABSTRACT: CONTEXT: Paracoccidioidomycosis is a systemic form of mycosis that spreads hematogenously, secondarily to reactivation of lung infection or infection at another site or to new exposure to the causative agent. Few cases of bone involvement have been reported in the literature and involvement of the spine is extremely rare. CASE REPORT: We describe a case of a 68-year-old male patient with spondylodiscitis at the levels L4-L5 caused by presence of the fungus Paracoccidioides brasiliensis, which was diagnosed through percutaneous biopsy. The patient was treated with sulfamethoxazole and trimethoprim for 36 months, with complete resolution of the symptoms. CONCLUSION: Spondylodiscitis caused by the fungus Paracoccidioides brasiliensis is uncommon. However, in patients with chronic low-back pain who live or used to live in endemic regions, this infection should be considered as a possible differential diagnosis.


RESUMO: CONTEXTO: Paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica de disseminação hematogênica, secundária a reativação de uma infecção pulmonar ou de outro sítio, ou a uma nova exposição ao agente causador. Poucos casos de envolvimento ósseo são relatados na literatura, e o acometimento da coluna vertebral é extremamente raro. RELATO DE CASO: Descrevemos o caso de um paciente masculino de 68 anos, apresentando espondilodiscite no nível L4-L5, causada pela presença do fungo Paracoccidioides brasiliensis, diagnosticada após biópsia percutânea. O paciente foi tratado com sulfametoxazol e trimetoprim por 36 semanas, com resolução completa dos sintomas. CONCLUSÃO: A espondilodiscite causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis é incomum, mas, em pacientes portadores de lombalgia crônica que viveram ou vivem em regiões endêmicas, deve ser considerada como um possível diagnóstico diferencial.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Paracoccidioidomicose/diagnóstico por imagem , Doenças da Medula Espinal/diagnóstico por imagem , Paracoccidioides/isolamento & purificação , Paracoccidioidomicose/microbiologia , Paracoccidioidomicose/patologia , Doenças da Medula Espinal/microbiologia , Doenças da Medula Espinal/patologia , Biópsia , Imageamento por Ressonância Magnética , Dor Lombar/diagnóstico , Diagnóstico Diferencial
20.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(2): 145-150, Mar.-Apr. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-780961

RESUMO

Summary Objective: Vertebral fracture assessment (VFA) is a test technique that can be used to detect asymptomatic vertebral fractures (AVF). It uses dual energy X-ray bsorptiometry (DXA) and can be performed concurrently with bone densitometry. This study aims to assess the prevalence of AVF in patients with low bone mass. Methods: Cross-sectional study including 135 individuals with low bone mineral density (BMD) with a T-score < -2.0 standard deviation (SD) in a densitometry clinic located in the city of Blumenau (state of Santa Catarina). Anthropometric, clinical and lifestyle variables were obtained from history-taking and physical examination. Densitometric variables were obtained by bone mineral densitometry and VFA (Explorer, Hollogic®). Vertebral fractures were classified according to the Genant criteria. Student's t, chi-square and logistic regression were performed for statistical analysis. Results: AVFs occurred in 24.4% of the subjects. They were older compared to those without AVF (65±9.25 versus 60.1±8.66; p=0.005), and had a history of lowimpact fractures (38.24% versus 19.8%; OR 2.5; p=0.03). Half of the patients that reported steroid therapy had AVFs, compared to one fifth of those who did not use steroids (50% versus 21.49%; OR 3.6; p=0.01). Conclusion: Asymptomatic vertebral fractures were present in approximately one fourth of patients. The risk factors associated were history of low-impact fracture, use of steroids and age > 61 years.


Resumo Objetivos: vertebral fracture assessment (VFA) é uma técnica de exame que pode ser aplicada na detecção de fraturas vertebrais assintomáticas (FVA). Utiliza absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA) e pode ser realizada concomitantemente ao exame de densitometria óssea. Este estudo visa a avaliar a prevalência de FVA em indivíduos com baixa massa óssea. Métodos: estudo transversal realizado em 135 indivíduos, com baixa densidade mineral óssea (DMO), com T-score < -2,0 desvio padrão (DP), em uma clínica de densitometria de Blumenau (SC). As variáveis antropométricas, clínicas e referentes ao estilo de vida foram obtidas por anamnese e exame clínico; as variáveis densitométricas foram obtidas por DMO e VFA (aparelho modelo Explorer, marca Hollogic®). As fraturas vertebrais foram classificadas de acordo com os critérios de Genant. Os testes estatísticos foram t de student, qui-quadrado e regressão logística. Resultados: FVA ocorreram em 24,4% dos indivíduos. A idade desses indivíduos foi superior à dos indivíduos sem FVA (65±9,25 vs. 60,1±8,66; p=0,005), assim como o antecedente de fratura por baixo impacto (38,24% vs.19,8%; OR 2,5; p=0,03). A metade dos indivíduos que relataram corticoterapia possuíam FVA, contrastando com um quinto dos indivíduos sem corticoterapia (50% vs. 21,49%; OR 3,6; p=0,01). Conclusão: fraturas vertebrais assintomáticas estiveram presentes em aproximadamente um quarto dos pacientes. Os fatores de risco associados foram história de fratura por baixo impacto, corticoterapia e idade > 61 anos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Densidade Óssea/fisiologia , Fraturas da Coluna Vertebral/etiologia , Fraturas da Coluna Vertebral/epidemiologia , Valores de Referência , Brasil/epidemiologia , Absorciometria de Fóton , Modelos Logísticos , Prevalência , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Fraturas da Coluna Vertebral/fisiopatologia , Densitometria/métodos , Doenças Assintomáticas/epidemiologia , Fraturas por Osteoporose/fisiopatologia , Fraturas por Osteoporose/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA